sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Mais uma oliveira monumental algarvia, antes e depois





Este é o outro Algarve de que tanto parecem falar no momento. A ruralidade desta região esconde verdadeiras preciosidades naturais, como é o caso desta oliveira milenar que descobri ontem. 
Algo me chamou a atenção, ao passar próximo daquilo que era uma enorme moita de arbustos. Ao olhar para o seu interior, fiquei espantado e maravilhado com o que lá existia. Como me faço sempre acompanhar de um belo serrote, não pensei duas vezes. Só descansei, após 6 longas horas de muito trabalho, quando consegui pôr a "descoberto" o tronco milenar desta incrível oliveira, com 5,5 metros de perímetro. Esta é mais uma oliveira monumental, com um crescimento lento, das muitas que habitam esta bela região do pais, e de que tão pouco se conhece.

... Ao olhos da sociedade atual, acho que sou um louco... mas só assim me sinto feliz!

2 comentários:

  1. Realmente Zé Júlio, só tu para ires podar uma oliveira que não te pertence. Há de facto uma certa loucura em tudo isso, mas essa insanidade faz parte do teu encanto e da tua natureza generosa e desprendida. Os teus tesouros são as árvores centenárias e as casas em ruínas. Talvez não valham nada aos olhos da sociedade. Mas por outro lado, muitos de nós sabemos que essas árvores centenárias, milenares até, são um património natural de um país e nesse sentido não és nenhum louco, pois fizeste um bem à sociedade valorizando um bem público.

    Um abraço encantando com essa fantástica árvore

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  2. Que árvore fantástica!
    O que não deve ter "visto" e passado! Há sempre a tentação de humanizar estes seres vivos.
    Fico sempre com um ponta de inveja destas árvores pois são uma forma de vida eterna em relação a nós, e é inevitável pensar sobre toda a história que encerram.
    São viajantes do tempo.
    E ao limpá-la deste-lhe uma nova visibilidade. No entanto espero que não fique visível aos seus inimigos, que os há também.
    Tinha um tio que, nas propriedades que herdou, não deixou uma única árvore original.
    Neste mortícinio desapareceram nogueiras centenárias, tão frondosas que faziam bosque, belíssimas oliveiras retorcidas e já muito idosas, carvalhos que, julgo, seriam milenares, e outras espécies que não recordo já, pois arrancou-as há vários anos.
    Ele também já foi arrancado!
    E as que colocou foram disparates pegados, pois não estavam de acordo nem com a região, a flora local, ou o clima ... resultado, ficou com um deserto pontuado aqui e ali por uns cotos enfezados que teimam em não morrer, mas que tão pouco se desenvolvem
    Manel

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