domingo, 7 de abril de 2013

Pequenas flores de bolbos silvestres algarvios





Tenho conhecido pessoas que são contra a recolha de plantas silvestres que, quando sabem que tenho muitas desta plantas no jardim, e que são resultado de transplantas feitos por mim, ficam algo incomodadas com o gesto.
Pois bem, confesso que o faço, e só o faço quando acho que o cenário natural onde estas nasceram não é de todo o melhor, por estar ameaçado. Infelizmente, o que não falta por cá são terrenos que, de um dia para o outro, são completamente terraplanados para a construção de algo, ou para a agricultora. Penso que não cometo nenhum crime quando "salvo" tudo o que for possível. 
As fotos de hoje são das mais recentes plantas "salvas" e que vão fazer parte do jardim da Catita, cada vez mais uma "Arca de Noé" da flora algarvia.  
A primeira é de um alho de flor rosa, Allium roseum. As fotos seguintes são de flores brancas, que desconhecia em estado selvagem, e que são conhecidas como "campainhas de primavera", Leucojum trichophyllum, muito apreciadas lá fora. Por fim, um belo "jacinto bastardo" Dipcadi serotium. Este ano, vou tentar multiplicá-las a partir das suas sementes. 

5 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Fiquei surpreendida por ver aqui essas campainhas brancas, Leucojum trichophyllum, porque conheço-as de blogues estrangeiros de países mais frios em que se criam no meio da neve. Chamam-lhes "snow drops" ou "snow flakes" e eu pensava que não tínhamos exatamente iguais; afinal aparecem na zona mais quente do pais!
    Todas estas flores silvestres são lindas e bem merecem ser acarinhadas!

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  3. Que blog tão catita!
    Faz-me recordar a minha infância, quando percorria os trilhos por entre lapiás e lírios silvestres.
    Parabéns!
    Sam

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  4. Este salvamento urge, doutra forma qualquer dia não há em estado selvagem.
    Ainda que este facto possa incomodar as pessoas, e eu entendo-as, pois a flora selvagem deve ser protegida, no entanto, no Algarve, uma região que, quando a visito, me parece "sem rei nem roque", no que toca a problemas ambientalistas e com fortes pressões urbanísticas e investimentos em clubes de golf (grrrr...) por exemplo, salvar esta flora é importante e urgente.
    Não se perde e, se se quiser, mais tarde, pode regressar ao estado natural.
    Não é um processo irreversível, como o é a construção assanhada sobre tudo aquilo que dá lucro a uns poucos, para prejuízo de muitos.
    Ainda bem que vais salvando a tua parte, pois até para o fazer é necessário ter conhecimentos de botânica
    Manel

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  5. Os "snowdrops" são Galanthus nivalis.
    Não me choca nada recolha de um ou outro exemplar da natureza, chocam me as atrocidades que se praticam em massa e muitas vezes por instituições públicas ou projetos aprovados sem qualquer preocupação ambiental.

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