Sempre que acabo de construir um muro, sei que quase nada do que tinha em mente inicialmente foi posto em prática... Na verdade, à medida que vou colocando pedras, umas sobre as outras, vou-me deixando envolver pelo processo e, quando dou por mim, já estou a fazer algo diferente. Talvez por isso, uma amiga minha costuma dizer que estas estruturas em pedra, que habitualmente são frias e pesadas, passam a estruturas vivas e quentes nas minhas mãos.
Se depender de mim, acho que vou continuar com este conceito de construção, em que ruínas são recriadas e onde os meus jardins suspensos crescem. Este é o meu contributo para aquilo que considero ser um jardim mediterrânico de baixa manutenção, aqui no Algarve, pois acredito que faz toda a diferença.
A Miká, que vive ao lado e passa grande parte do tempo a controlar tudo o que faço, talvez sinta uma grande vontade de dar uma ajudinha...
Esses teus muros recordam estruturas em ruínas de cidades abandonadas e que a selva começa a invadir progressivamente. Eu também fico como esse cachorro, meio espantado e de olhos abertos a olhar para essas paredes que recriam muros antigos.
ResponderEliminarabraços
Eu até ficaria feito canito para ir acompanhando a construção dos teus muros, cuja diferença está no serem feitos com o coração.
ResponderEliminarCada um seria digno da antiguidade babilónia
Manel
Uma verdadeira obra de arte, esses seus muros de pedra!
ResponderEliminarabraço
Sempre encantadoras as fotos, a narrativa e, naturalmente, o seu lindo trabalho. Continuamos a segui-lo no novo blog- um abraço do Brasil!
ResponderEliminarAlém de muito trabalho há aqui muito gosto!
ResponderEliminar